sexta-feira, 24 de junho de 2011

Burocracia dificulta adoção de bebê abandonado

Fabio Rosso*

Há mais de 40 dias o país acompanha a história do recém-nascido abandonado em Rio Grande da Serra, no estado de SP. A burocracia jurídica ainda impede que Lucas, como ficou conhecido pela equipe da maternidade do Hospital São Lucas, entre para a fila de adoção. Segundo as determinações da justiça, para que a criança possa ser adotada, as investigações policiais devem estar concluídas e encaminhadas para a Vara da Infância e Juventude.
Bebê foi abandonado há mais de 40 dias / Foto Portal Folha Ribeirão Pires
O juiz Gustavo Romeiro Freitas, que acompanhava o caso, foi transferido para o interior de SP. Um magistrado de Ribeirão Pires assumiu as funções no município vizinho, mas não pode julgar o caso. A criança permanece na Casa Abrigo de Rio Grande da Serra. De acordo com informações do Conselho Tutelar, o local possui acomodações adequadas para manter o bebê. A polícia não possui pistas de quem tenha abandonado a criança.

O caso
A enfermeira Cátia Pedroso encontrou na noite do dia 14 de maio em Vila Conde um bebê abandonado ainda com o cordão umbilical. A criança estava dentro de sacos plásticos, na varanda da residência do sogro da enfermeira. Após encontrá-lo, Cátia acionou a polícia de Mauá, pois o distrito policial de Rio Grande da Serra fecha aos fins de semana. Lucas, como ficou conhecido, permaneceu duas semanas internado na maternidade em Ribeirão Pires até ser abrigado no município onde foi encontrado.

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*Acadêmico do VII nível de Jornalismo On Line

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