* Fabio Rosso
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| No Brasil estima-se que existam 4 mil crianças no Cadastro Nacional de Adoção (Foto/ Divulgação) |
A burocracia para adoção é ampla no Brasil. Muitas crianças e jovens que vivem em abrigos aguardam por pais adotivos. Mas nem sempre a boa vontade dos interessados a adotar é suficiente para conseguir dar um lar a quem espera. Neste sentido, recentemente o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) levantou um assunto que serve como alternativa aos processos de adoção. Segundo ele, a sociedade deve se mobilizar para estimular o apadrinhamento afetivo.
O apadrinhamento afetivo é um programa das varas da Infância e da Juventude, onde crianças e jovens com dificuldade para serem adotados recebem padrinhos e/ou madrinhas, com os quais passam fins de semana, feriados e parte das férias. Dessa forma, constroem uma relação afetiva e uma referência de vida fora do abrigo.
Para Chalita essa é uma alternativa para crianças que têm irmãos e ainda esperam por um adoção, por exemplo. “Pela legislação atual, você não pode adotar um irmão sem adotar os outros. Então, essas crianças têm uma dificuldade maior de serem adotadas. Você pode ter o acompanhamento dessas pessoas na entidade, no abrigo que elas estão. Tudo isso para que passem a ter referências", destaca o deputado.
Atualmente estima-se que existam cerca de 80 mil crianças em abrigos no País. Porém, apenas 4 mil delas constam do Cadastro Nacional de Adoção e estão, por isso, em condições legais de serem adotadas.
Iniciativa deve orientar pelo país
Neste mês, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que os parlamentares também pretendem visitar as diferentes regiões do Brasil, levando informações sobre o processo de adoção, em especial para as mães que não têm condições de criar os filhos. Conheça a Lei da Adoção.
Fonte: Agência Câmara dos Deputados
* Acadêmico do VII nível de jornalismo on line
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