sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Criança versus boa alimentação



*Bruno Quevedo
 
Acordar às seis da manhã, arrumar-se correndo e pegar o ônibus para às sete estar no trabalho. Ao meio-dia sair para almoçar e comer algo rápido na rua mesmo, porque não dá tempo de ir para casa. À noite, um café reforçado para não comer demais. Contexto parecido com o dos americanos, no Brasil não é diferente: a maior parte das pessoas têm essa rotina corrida que acaba afetando diretamente a alimentação, fragilizando aos poucos a saúde. 

(Foto: Peter Dazeley/Getty Images)
Massa, pão, doces, nada de frutas e verduras – esses são os alimentos que compõem o cardápio brasileiro – segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dos muitos motivos desse quadro nada favorável é a falta de hábito em ingerir alimentos mais saudáveis: a boa alimentação vem de berço. Quando os pais têm hábito de comer frutas, legumes e verduras e oferecem aos filhos desde pequenos, há maior probabilidade de que, no futuro, esses tipos de alimentos venham a fazer parte do cardápio. Segundo o IBGE, 10% das crianças e adolescentes, no Brasil, estão acima do peso e, 7,3% são obesos, e uma das principais causas do problema é a má alimentação.


Nutricionistas dizem que, até por volta dos dois anos de idade, as crianças não costumam oferecer resistência aos alimentos, e muitas estão até habituadas ao consumo de batatas, cenouras e espinafre, mas em forma de sopa ou papinha, mas até a hora de apresentar esses alimentos em sua forma natural, a criança estranha e, por vezes, rejeita. 

(Foto: Tooga/Getty Images)
É a hora da criatividade: na hora de comer conte histórias, crie jogos, estimule o pequeno, envolva-o, deixe-o brincar com a comida. Motivo? Aos dois anos de idade as crianças também começam a exercitar a fantasia. Basta os pais aproveitarem a etapa.

Confira dicas de alimentação para as crianças



*Aluno do VII nível do curso de jornalismo da UPF.

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