quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Composição das letras sob um olhar tecnológico

Suelen Boeira*

Foto: Google Imagens.
Com o surgimento do Kindle e aplicativos similares que possibilitam a leitura digital, inúmeras opiniões foram expostas a respeito desses novos métodos. Sempre vão existir aqueles que defendem a ideia de que nada substitui o livro no papel, os que defendem o avanço da tecnologia e as facilidades que ela proporciona e ainda os que usufruem dos dois métodos.
Para quem deseja experimentar essa nova maneira de ter acesso a seus livros preferidos, mas acredita que não vale a pena investir num Kindle, tem a opção do tablet, que oferece muitas outras funcionalidades, sem perder na qualidade da leitura.

O Kindle, da Amazon, ganha pontos com quem quer realmente algo parecidíssimo com o livro de papel, disponibilizando telas bem elaboradas para evitar irritação nos olhos.


Você precisa interromper a leitura digital no smarthphone, mas tem a possibilidade de retomá-la pelo mesmo aplicativo no computador, por exemplo. Além do Kindle, o iBooks, da Apple, também tem a disponibilidade de acesso a compra e leitura digital. O que deixa a desejar, infelizmente, é a realidade brasileira. No nosso país, os internautas não tem muitas opções de livros em português e ainda precisam enfrentar restrições impostas por livrarias do exterior. Porém, aplicativos como o Kobo, o Kindle e o iBooks oferecem formas de pagamentos mais flexíveis. Provavelmente os demais devem seguir o exemplo desses e submeterem-se a essas facilidades.


Abaixo, exemplos de aplicativos gratuitos:
- Google Books: funciona ainda somente nos Estados Unidos, mas conta com um acervo diverso e bem distribuído. Promete ser uma maneira de domínio da Apple e da Amazon.
- Kindle: agrupa funções do e-reader homônimo. Possibilita que o leitor faça anotações e consulte o dicionário enquanto lê, salva o progresso de leitura e armazena e-books para ler em diversas plataformas.
- Kobo: um misto da biblioteca de e-books e uma loja (com exceção dos sistemas da Apple) e ao recurso Reading Life, permitindo que o leitor compartilhe o que está lendo nas redes sociais.
- Nook: ainda não está disponível no Brasil e é caracterizado por ser o principal concorrente no ramo da livrarias virtuais. A Barnes & Noble inovou com um programa semelhante ao Kindle, além de um tablet próprio.
- iBooks: possui uma loja virtual integrada ao sistema de leitura e com isso, o aplicativo da Apple salta na frente sobre os demais. O ponto negativo é a falta de suporte a aparelhos com android.
- Saraiva Digital Reader: os livros podem ser lidos em PDF e ePub, disponível no site da livraria Saraiva, o acervo de livros digitais em português conta com bons lançamentos, deixando a desejar na oferta de livros mais antigos.

Saiba mais.

*Suelen Boeira é acadêmica do VI nível do curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo da UPF.

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