A diferença entre os sexos permanece, se estende ao campo do trabalho e estereótipos das profissões
Dulci Sachetti*
A secretária; o mecânico; a cozinheira; a dona de casa; o motorista. A atuação profissional sempre esteve diretamente interligada ao perfil da pessoa e gênero. De 20 a 22 de outubro aconteceu na Universidade de Passo Fundo o segundo Encontro Nacional Acadêmico do Secretariado Executivo (ENASEC) que entre outros assuntos como a pesquisa na área, também debateu a atuação profissional.
Foto: http://carreiras.empregos.com.br |
Além das diferenças entre salário, promoções e vantagem no processo seletivo, ocorre discriminação em relação ao estereótipo cultural estabelecido. Para os profissionais da área secretarial, por exemplo, a função ainda é confundida com a imagem construída ao longo dos anos e da profissão: “a moça que serve cafezinho e atende telefone apenas, sensual, bela e jovem” conforme relata a egressa do Curso de Secretariado Executivo Bilíngue da Universidade de Passo Fundo, Letícia Tamie Oda; não havendo conceitualmente espaço para o sexo oposto. “Esta crença não é correta, porque há vários colegas homens formados no curso e atuantes no mercado” afirma.
As diferenças entre os sexos está longe de ser minimizada, já que conforme assegura a pesquisa, mesmo com índice de escolarização crescente e de igual parâmetro entre os sexos, a diferenciação e atribuição de estereótipos da profissão não reduziu a desigualdade dos valores recebidos por exemplo.
*Dulci Sachetti é acadêmica do curso de Jornalismo, V nível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário