Dulci Sachetti*
Na sequência de protestos pipocando em todo o mundo, no Iêmem mulheres islamistas queimam roupas e véus
Mulheres em Sanaa, no Iêmen, manifestaram-se contra a repressão do governo e a favor dos direitos das mulheres através um protesto, no último dia 26. O ato simbólico da queima dos véus e roupas foi considerado como ponto chave na força de combate contra as políticas instituídas.
Nos países árabes a tradição do papel das mulheres na sociedade ainda é bastante conservadora. A Burqa, vestimenta típica feminina que cobre a cabeça e o corpo, é tida como a principal representação da opressão feminina, já que seu uso é obrigatório em alguns dos territórios com fundamentação religiosa muçulmana.
O descontentamento não se estende apenas ao governo, mas também ao papel da mulher na sociedade oriental em relação ao homem. Neste sentido, vem de encontro o Prêmio Nobel da Paz destinado à ativista e jornalista Tawakkul Karman e outras duas personalidades pela sua luta em favor dos direitos femininos. No início do ano Karman foi presa antes mesmo das manifestações se efetivarem, porém libertada logo após. "Sou uma cidadã do mundo, a terra é minha pátria e a humanidade é minha nação", defende a ativista.
A tendência é que o conflito se intensifique. Fazem parte da onda de protestos e levantes a Líbia, Tunísia, Iêmem, Síria, Egito e demais países conforme infográfico. Ainda França e Grécia tiveram seus dias de conflito neste ano.
Nos países árabes a tradição do papel das mulheres na sociedade ainda é bastante conservadora. A Burqa, vestimenta típica feminina que cobre a cabeça e o corpo, é tida como a principal representação da opressão feminina, já que seu uso é obrigatório em alguns dos territórios com fundamentação religiosa muçulmana.
O descontentamento não se estende apenas ao governo, mas também ao papel da mulher na sociedade oriental em relação ao homem. Neste sentido, vem de encontro o Prêmio Nobel da Paz destinado à ativista e jornalista Tawakkul Karman e outras duas personalidades pela sua luta em favor dos direitos femininos. No início do ano Karman foi presa antes mesmo das manifestações se efetivarem, porém libertada logo após. "Sou uma cidadã do mundo, a terra é minha pátria e a humanidade é minha nação", defende a ativista.
A tendência é que o conflito se intensifique. Fazem parte da onda de protestos e levantes a Líbia, Tunísia, Iêmem, Síria, Egito e demais países conforme infográfico. Ainda França e Grécia tiveram seus dias de conflito neste ano.
Fonte: www.globo.com |
*Dulci Sachetti é acadêmica do Curso de Jornalismo, V nível.
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